Como usar Cloprop (3-CPA) na América do Sul
Uso de Cloprop (3-CPA) na América do Sul
Os diversos climas da América do Sul – tropical (Bacia Amazônica), subtropical (Sul do Brasil) e semiárido (Pampas argentinos) – sustentam culturas importantes como maçã, abacaxi, tomate, frutas cítricas e pimentão. O Cloprop (3-CPA), como auxina sintética, aborda desafios regionais (por exemplo, queda pré-colheita, frutificação irregular) nestas culturas. Abaixo está seu uso, organizado por tipo de cultivo.
1. Maçãs (Sul do Brasil: Rio Grande do Sul; Argentina: Patagônia)
Método de uso: Duas pulverizações foliares. Primeiro, dilua o 3-CPA para 15–25 ppm; segundo, use 25–35 ppm. Pulverize a copa uniformemente, concentrando-se nos cachos e caules das frutas.
Tempo de uso: Primeira pulverização 10–14 dias após a plena floração (frutos com 5–8 mm de diâmetro); segunda pulverização 3–4 semanas antes da colheita. O momento se alinha com a floração da macieira no Brasil (setembro-outubro) e a colheita (fevereiro-março).
Efeito: Reduz a queda pré-colheita em 20–30% (crítico para a época de colheita seca da Patagónia), melhora a uniformidade de tamanho em 15–20% e prolonga a vida útil do armazenamento refrigerado em 2–3 semanas – apoiando as exportações para a Europa.
2. Abacaxi (Brasil: Bahia; Colômbia: Costa Caribenha)
3-CPA para abacaxi Método de uso: Pulverização foliar. Diluir 3-CPA para 20–30 ppm; visam as bases dos frutos (onde se fixam nas plantas) e as folhas circundantes. Use pulverizadores de baixa pressão para grandes plantações.
3-CPA para abacaxi Tempo de uso: 4–6 semanas após a indução do florescimento (via etileno/etefão). Na Bahia, a indução ocorre de junho a julho, então o 3-CPA é aplicado de agosto a setembro (frutos com 2 a 3 cm de diâmetro).
Cloprop (3-CPA) Efeito: 3-CPA para abacaxi Aumenta o peso da fruta em 10–15% (1,2–1,5 kg → 1,3–1,7 kg por abacaxi MD2), aumenta o teor de açúcar em 0,5–1,0 Brix e reduz frutas “cegas” (subdimensionadas) em 12–18% – chave para as exportações de abacaxi da Colômbia para a América do Norte.
3. Tomates (Brasil: São Paulo; Argentina: Buenos Aires)
Método de uso: Duas pulverizações foliares. Dilua o 3-CPA para 10–20 ppm para ambos. A primeira pulverização tem como alvo as inflorescências; o segundo pulveriza plantas inteiras.
Tempo de uso: Primeira pulverização no início da floração (quando 2–3 flores por inflorescência se abrem); segunda pulverização na expansão dos frutos (2–3 semanas após a primeira pulverização). Corresponde ao período de cultivo do tomate em São Paulo (agosto a dezembro).
Efeito: Melhora a fixação dos frutos em 15–20% (reduzindo a queda nos verões quentes do Brasil), reduz as rachaduras em 10–12% e aumenta a firmeza – estendendo a vida útil para os mercados domésticos.
4. Cítricos (Brasil: São Paulo; Uruguai: Regiões Sul)
Método de uso: Pulverização foliar. Diluir Cloprop (3-CPA) para 20–30 ppm; pulverize a copa completa, concentrando-se nos frutos jovens da copa interna.
Tempo de uso: 6–8 semanas após a floração. Nos pomares de citros de São Paulo, a floração ocorre de setembro a outubro, portanto o 3-CPA é aplicado de novembro a dezembro (frutos com 10 a 15 mm de diâmetro).
Efeito: Reduz a queda pré-colheita em 18–25% (um problema importante na estação chuvosa da colheita do Uruguai), melhora a uniformidade do tamanho dos frutos e mantém a firmeza para o processamento de suco (principal uso dos cítricos no Brasil).
5. Pimentas (Peru: regiões costeiras; Chile: Vale Central)
Método de uso: Pulverização foliar. Diluir 3-CPA para 15–25 ppm; pulverize diretamente nas inflorescências.
Tempo de uso do Cloprop (3-CPA): Durante o pico de floração (Peru: maio a junho; Chile: outubro a novembro). Evita o calor da estação seca costeira do Peru (que causa queda das flores).
Efeito: Aumenta o número de frutos por planta em 10–15%, reduz a queda em 12–18% e melhora o formato dos frutos – apoiando as exportações de pimenta picante do Peru para a Europa e Ásia.
Principais notas regionais
Adaptação ao Clima: Aplicar Cloprop (3-CPA) no início da manhã/final da tarde para evitar a degradação UV (crítica na intensa luz solar da América do Sul).
Alinhamento de Exportação: Todos os efeitos apoiam a conformidade com os padrões do mercado global (por exemplo, tamanho, prazo de validade) para as principais exportações agrícolas da América do Sul.
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